Eu Fábio Portella Jornalista, Fabiano Minha mãe diretora dos artesãos e Cesar Menotti

Eu Fábio Portella Jornalista, Fabiano Minha mãe diretora dos artesãos e Cesar Menotti
Camarim antes do Show dia 27/09/10

6.21.2008

*** JORGINHO, OS OLHOS DE TIGRE. *** Sua Vida: Trabalho, Lutas e Glórias.

O meu trabalho hoje, visa destacar um jovem que acreditou em si e construiu o seu próprio caminho.

Nesta página homenageio com muito orgulho, um dos maiores nomes das artes marciais de Visconde do Rio Branco - MG.

Na oportunidade, relato, o sucesso de Jorginho.
Ainda criança, com apenas 8 anos de idade, em 1970, Jorginho mudou-se para o Rio de Janeiro, carregando em seu projeto, a esperança de se tornar futuramente um atleta de peso e um vencedor!
Foi uma busca bastante desgastante, porque tratava-se de uma simples e nobre criança que fielmente acreditou e se consagrou nos tatames da vida...
Esta modalidade esportiva, se fez presente, desde a sua infância, entrou pela adolescência e permanece ativa sobretudo nos dias atuais deste vovô dos ringues.

Formou-se, nas divisões de base do Taekwondo e Hapkido, na década de 80 na cidade do Rio, deixando a sua marca brilhante, por ter sido um aluno de muita agilidade e consistência em termos de golpes rápidos, tornando-o faixa Preta de ambos.
De repente a vontade de voltar para a sua terra natal, tocou o coração deste esportista. Ele sempre foi uma pessoa singela e muito querida principalmente pelas crianças que fizeram, e continuam fazendo parte de seu cotidiano.

Nunca houve um espaço privado para o Professor Jorginho. Ele sempre deu aulas em Praças públicas, quadras, e lajes, etc.
Jamais se importou com academias, sedes e, rendas financeiras, sempre gostou que a população em geral, pudessem vê-lo como um professor de rua.

Um momento difícil na vida desse lutador, ocorreu em 1993, num acidente motociclístico na estrada de Ubá à Juiz de Fora.
Naquela época, Jorginho ficou afastado durante uns meses por ordens médicas, submetendo-se a vários trabalhos de Fisioterapia, para se recuperar da contusão em seu joelho, e da fratura que houve em seu braço.
Recém recuperado, em 1994, Jorginho participou de diversos campeonatos e torneios, que se estenderam tanto em V.R.B como em adjacências.

A maior decepção ocorrida em competições, foi a perda de um título nos minutos finais, pelo fato de um simples despreparo físico, que o colocou em posição inferior ao seu adversário, dando àquele o gosto da vitória.

Sua glória, sem sombra de dúvidas, são os quatro troféus de Taekwondo testemunhas permanentes de sua carreira, ao longo destes 38 anos de pura disposição e espírito de luta.
Segundo ele, o Taekwondo tem setenta por cento de chutes. Contou-me ainda que, já o Caratê é uma defesa ao invés de muitos ataques.

A conquista de pontos em uma competição,ocorre com:
Chute com o peito do pé, UM PONTO.
Chute ao tórax, DOIS PONTOS.
e
TRÊS PONTOS caso acerte a cabeça.
Vale lembrar, que “chutes na cabeça”, são válidos somente para o lutador faixa preta, senão a determinação de pontos vão para o adversário.
Este amante do esporte, é realmente um guerreiro. Atualmente ele está trabalhando com seus alunos na parte superior do prédio da Filarmônica Rio Branco situado à Rua Major Felicíssimo nº. 390 centro, de segunda a sexta-feira das 18 às 19 hs, E estuda o curso de Educação Física na Unipac de nossa cidade.

Em 21/06/2008

6.14.2008

Maestro Tito Vianna e a Sociedade Musical 13 de Maio

Em um encontro bastante agradável com o Maestro Tito Vianna em seu segundo lar,a escola de música da banda 13 de maio, situada à Praça 28 de setembro de Visconde do Rio Branco,constatamos, que o mesmo,estudou música em Belo Horizonte, na década de 50, na formação musical da Policia Militar de Minas Gerais e Conservatório Estadual de Música. O próprio, contou-me , um pouco das origens musicais, que o consagraram, como regente musical em V.R.B, e a sua paixão, que sempre foi o Piston e o solfejo.
Regressando para a sua cidade natal, em 15/11/61, Tito conheceu, o professor de trombone Felício Rodrigues.
Naquele tempo, os dois lecionaram na banda Filarmônica Rio Branco, que tinha como Maestro, o Sr. Adjalme Rodrigues e Silva.
No ano de 1974, em conseqüência de uma dissidência havida, já previsível a qual intitulamos “Libertação de Escravos”, Felício, convidou Tito para criar a sociedade 13 de Maio, cuidando da parte jurídica.
Lembramos aqui que a escola musical 13 de Maio no início esteve presente em quatro locais, como segue: Os músicos instalaram a primeira sede na rua Voluntários da Pátria; segunda beco da Mamãe; terceira antigo Prédio da Rádio Cultura e mais tarde, na nossa querida Praça 28 de setembro, com a sua permanência atual, com o número de 45 alunos e 72 músicos.
A banda foi Campeã Estadual em 1978 em Ubá, e conquistou o titulo Regional em 1992 em Juiz de Fora, em virtude das realizações de turnês musicais.
A bela consagração, foi o troféu de ouro promovido pelo Mec, Funart e Museu da imagem e do som em 1993.
Em maio de 1998, o Maestro Sebastião Vianna, irmão de Tito, foi convidado para reger 100 bandas no aniversário de Belo Horizonte, sendo que o encontro, tornou-se inesquecível para esta família.
Esta circunstância de sucessos, despertou interesses para a equipe do Fantástico, ocasião em que, Tito, foi convidado para realizar uma entrevista para a rede globo.
Os jornalistas do Fantástico, estiveram em nossa cidade, filmando a escola musical 13 de maio, e apuraram, toda trajetória e a rotina deste músico tão cobiçado pelos cidadãos de nosso município.
A emoção ao ver o perfil da banda em uma emissora de televisão, foi surpreendente.
“Embora estejamos vivenciando uma apatia musical, configurado pela desvalorização que há no cenário nacional, sentimos, o quanto ainda podemos desfrutar desta magia tão penetrante pela energia terapêutica”, disse o nosso Maestro.
Tito, é aposentado, como, chefe de Administração Fazendária e Felício Rodrigues, se aposentou no Conservatório Estadual de Visconde do Rio Branco MG.
Segundo informação do maestro Tito Vianna, as músicas do passado, traduziam o Romantismo da época,ao contrário do que ocorre presentemente. Salientou ainda Tito Vianna, o fato de estar havendo uma grande decadência musical no país, em decorrência da expansão da mídia Internacional.
Palavras finais do Maestro Tito Vianna: “Eu queria que a nossa banda fosse reconhecida como uma escola profissionalizante”.

Fábio Portella.